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A
serpente - a lenda de Nossa Senhora dos Remédios
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História : Atira que matas!
Segundo o Padre Antonio Lourenço
Farinha na
"Sertã
e o
seu Concelho" Pinho Leal escreveu em 1874 :
"Esta ermida tem a seguinte tradição : andando
à
caça um fidalgo foi acometido duma formidavel serpente, que
vivia no centro do espesso mato que ali existia. Horrorisado com
semelhante aparição, trepou para cima de uma
árvore e
possuido de grande susto invocou o auxilio de N.
senhora dos
Remédios e com tanta fé pediu a N.
senhora que
esta o
ouviu, porque repentinamente se achou tão encorajado que
logo
carregou a espingarda e com toda a firmeza e felicidade disparou logo
sobre o 'horrorozo animal, matando-o imediatamente.
Em reconhecimento fez uma ermida e a dotou com
béns,
após a morte. Ao lado do altar onde está colocada
a sua
imagem, existe para memória, a queixada da serpente, que
seguramente tem de comprimento um metro".
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na
parede da capela da Sra dos Remédios - ©
Virginia Manso
Todos
os anos a população festeja
numa romaria no mês de Agosto. Venha juntar-se à festa.
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A capelania
da Senhora dos Remédios
Templários
Existe na porta lateral da igreja uma Cruz do
Templo gravada em
granito, que deve ter pertencido à primeira ermida ali
edificada
pelos membros da Ordem.
Capelania
Em 1730 a
capelania tinha os seguintes lugares: Casal d'Horta,
Ladeiras, Cardim, Casal do Moniz, Pinhal Fundeiro, Pinhal Cimeiro,
Abegoaria, Montinho, Nogueirinha, Outeiro das Colheres, Carrascal,
Valada, Boais, Ramalhosa, Portela dos Bezerrins, Farpado, Casal da
Cerejeira, Casal do Fidalgo ou do Gomes, Pederneira, Mosteiro Cimeiro,
Mosteiro Fundeiro, Pombas e Machial da Carreira. Teria então
um
total de 295 almas.
O Padre Manso de Lima diz que no seu tempo ainda se encontrava nas
casas do capelão os restos de arquitectura antiga e nas
cercas
ou quintais em redor da capela alicerces do convento de Santa Maria que
os Templários ali teriam tido - ha alguma controversia
quanto ao
lugar pois se poderia entender por convento de Santa Maria o do Seixo
na freguezia do Castelo segundo o Padre Antonio Lourenço
Farinha.
A capelania chamou-se N. Sra do Olival até ao
século XVIII. Era uma ermida muito devota e nobre onde D.
Nuno Alvares Pereira
teve particular devoção deixando por sua memoria
uma estátua de cera do seu tamanho.
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